COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES: SOLUÇÃO OU INVERSÃO DE VALORES?
Em nosso pais , existe nas "bancadas" do governo e na sociedade em geral, discussões ao que diz respeito a lei federal conhecida como "Lei De Cotas" que "cria O Programa Diversidade na Universidade". Elas são uma alternativa imediatista e fantasiosa, tanto para o problema das desigualdades sociais, quanto para o sistema escolar no nosso país. A superação das desigualdades sociais que tanto se aspira, está sendo justificada de forma antagônica , pela aprovação desse tipo de lei. É bem verdade que durante a história da sociedade, o negro, sob aspecto da escravidão, viveu um processo de realternância e meio a sociedade e que talvez por isso, em pleno século XXI ouvimos alguns deles argumentando sob tais aspectos. Entretanto, no que diz respeito a segregação não foram só os negros propriamente ditos que sofreram com isso, vale ressaltar que as mulheres há tempos atrás não tinha direito sequer ao voto, e também vivia isolada da sociedade. Em contrapartida enquanto a sociedade almeja por igualdade dentre as camadas da população, o governo assina um documento em que implanta justamente o contrario a desigualdade, e mais do que isso essa lei afronta a própria capacidade do negro, uma vez que fundamenta a ideia errônea que a inteligência depende da cor, logo, com esse mesmo pensamento os negros não teriam a capacidade de competir com os brancos,se não fosse os benefícios do Programa de Cotas. Se por um lado o governo aprova essa lei, afim de esconder a verdadeira origem do problema que não é a diferença de cor, mas sim a deficiência do sistema educacional. Por outro, alguns negros se auto segregam e se acomodam aos benefícios impostos a eles como uma forma de protesto ao preconceito. Não é o fato de uma pessoa ser branca ou negra pobre ou rica, bissexual ou homossexual, que vai determinar sua capacidade, nem tão pouco sua inteligência. Portanto, a questão das cotas raciais no Brasil passa muito mais pela lógica da precariedade educacional do que pela questão étnica. As cotas universitárias para negros evidenciam a necessidade de uma reestruturação no sistema educacional brasileiro.